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sábado, 19 de março de 2016

História do CUBO MÁGICO

Imagem da web
Em 1974, um jovem professor de arquitetura de Budapeste (Hungria) chamado Erno Rubik criou um objeto que não deveria ser possível. Mesmo após de ter sido girado, o cubo não quebrou ou desmontou. Com adesivos coloridos em suas faces, o cubo foi embaralhado e assim surgiu o primeiro “Cubo de Rubik”.Erno precisou de um pouco mais de um mês para conseguir solucionar este quebra-cabeça. Mal ele sabia que o cubo se tornaria o brinquedo mais vendido do mundo. Como professor, Erno sempre procurava por coisas novas, maneiras mais emocionantes para transmitir informação, então ele usou o primeiro modelo do cubo para ajuda-lo a explicar aos seus alunos sobre relações de espaço. Erno sempre viu o cubo como uma peça de arte, uma escultura móvel simbolizando contrastes da condição humana: problemas desconcertantes e inteligência triunfal; simplicidade e complexidade; estabilidade e dinâmica, ordem e caos. Para este objeto mágico se tornar o brinquedo mais vendido do mundo, algumas tentativas foram necessárias.

Assim como as maiores invenções do mundo, o Cubo de Rubik não teve um começo fácil. Depois de mostrar o protótipo para seus alunos e amigos, Erno começou a perceber o potencial de seu cubo. O próximo passo era fabricá-lo. Os primeiros cubos foram produzidos e distribuídos na Hungría pela Politechnika. Estes primeiros cubos, comercializados como “Cubo Mágico”, eram o dobro do peso dos que seriam fabricados mais tarde. Nos anos 70, a Hungria fazia parte do regime comunista e qualquer tipo de importação ou exportação era altamente controlado. Como que a invenção de Erno, que se tornou um grande sucesso na Hungria, acabaria nas mãos das crianças dos anos 80?
O primeiro passo para o cubo ganhar reconhecimento mundial seria ser exportado da Hungria. Um parte disso foi feita pelos matemáticos que levavam o cubo para conferências internacionais e a outra parte por um empresário húngaro que levou o cubo para a feira de brinquedos de Nuremberg em 1979. Foi lá que Tom Kremer, um especialista em brinquedos, concordou em vendê-lo para o resto do mundo. A confiança implacável de Tom sobre o cubo finalmente resultou na “Ideal Toy Company” assumindo distribuição do Cubo Mágico. Os executivos da Ideal Toy acharam que o nome possuía conotações de bruxaria, e depois de passar por diversas possibilidades, o nome “Cubo de Rubik” foi decidido, e o ícone nasceu.

Desde o seu lançamento internacional em 1980, estima-se que foram vendidos mais de 350 milhões de cubos. Aproximadamente uma a cada sete pessoas já brincaram com o quebra-cabeça. Este pequeno cubo de seis cores passou a representar uma década. Ele apareceu em obras de arte, vídeos famosos, filmes de Hollywood e até teve o seu próprio programa de TV, ele representava tanto genialidade quanto confusão, deu início a um novo esporte (speedcubing), e já até foi para o espaço.

A beleza do Cubo de Rubik é que quando você vê um embaralhado, você sabe o que exatamente precisa fazer, sem alguma instrução. Porém, sem instrução é quase impossível de se resolver, fazendo com que ele seja umas das invenções mais frustantes e viciantes já produzidas.

Ernõ Rubik
Ernő Rubik (Budapeste, 13 de Julho de 1944) atualmente é um conferencista no Departamento de Design Interior na Academia de Artes Aplicadas e Ofícios em Budapeste, Hungria. Originalmente o cubo de Rubik possui as cores vermelho, laranja, verde, azul, branco e amarelo, mas pode haver variações, de acordo com cada fabricante. Ernő Rubik em apenas 31 dias conseguiu solucionar seu quebra cabeça. Hoje em dia o recorde mundial do cubo magico e de 4.90 segundos pelo jovem Lucas Etter.

Fontes: wikipédia e rubiks
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Davi Holanda

Editor

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