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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Rinoceronte Cacareco: Eleito para vereador em São Paulo, outubro de 1959
Davi Holanda

Rinoceronte Cacareco: Eleito para vereador em São Paulo, outubro de 1959


Ao longo da história política brasileira, se constituíram diversas formas de protesto diante da questionável qualidade e idoneidade daqueles que se candidatam e se candidataram aos cargos públicos nas eleições municipais, estaduais e federais.

Dentre estes protestos, certamente o episódio ocorrido durante as eleições municipais de 1959 em São Paulo foi um dos mais inusitados.

Em 1959, a insatisfação popular com o nível dos políticos e candidatos para as eleições tomava conta de São Paulo. Diante deste quadro, o jornalista Itaboraí Martins teve uma ideia que se tornou emblemática das singularidades deste pleito eleitoral. Itaboraí propôs à população paulistana que votasse em Cacareco, um rinoceronte do Zoológico de São Paulo, para o cargo de vereador.

A intenção do jornalista era realizar um protesto tanto contra o baixo nível dos 450 candidatos em pauta quanto contra a Câmara Municipal. A ideia de Martins tomou tal proporção que Cacareco veio a receber 100 mil votos para vereador, numa época em que os votos eram contabilizados em células de papel Importa notar que o impressionante número de votantes em Cacareco em muito se deu pelo fato de que, inspiradas na ideia do jornalista, diversas gráficas da cidade imprimiram cédulas de votação com o nome do rinoceronte e as distribuíram à população.

Para se ter uma noção do “feito” de Cacareco, é preciso ter em conta que o partido mais votado nestas mesmas eleições não chegou a contabilizar 95 mil votos em seu favor.
O rinoceronte, que na verdade era uma fêmea, foi o escolhido para se tornar candidato por estar à época em evidência no noticiário dos jornais paulistanos, dado que o animal viera do Rio de Janeiro para ficar por 6 meses no recém-inaugurado Zoológico de São Paulo.
O episódio ficou conhecido como um dos mais famosos votos de protesto da história política brasileira. Foi tão repercutido que acabou ganhando até mesmo ares internacionais, por meio de uma manchete na revista Time Magazine, sob o título "BRAZIL: The Rhino Vote".

Mais em: TIME - Wikipédia: Rinoceronte Cacareco - Wikipédia: Voto de protesto
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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

“A Terra é Azul”, dizia Yuri Gagari há 55 anos; primeiro homem a ir ao Espaço
Davi Holanda

“A Terra é Azul”, dizia Yuri Gagari há 55 anos; primeiro homem a ir ao Espaço


Iuri Alekseievitch Gagarin foi um cosmonauta soviético e o primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de abril de 1961, a bordo da Vostok 1.

O jovem major soviético Yuri Gagarin (1934-1968) pronunciou uma curta exclamação, ouvida por todo o mundo com o mais absoluto assombro: "A Terra é azul!" Era 12 de abril de 1961 e o cosmonauta estava na órbita do planeta a bordo da cápsula Vostok I, vendo-o com um distanciamento até então impensável.Gagarin tinha 27 anos quando encarou a missão confiada pelo Governo soviético. Passou uma hora e 48 minutos em órbita, voltou cheio de impressões sobre a Terra vista de longe e deixou os americanos perplexos. Gagarin virou herói internacional com aura de mito ao transpor as fronteiras do globo, acirrando a Guerra Fria de tecnologias e egos travada entre EUA e URSS. Os americanos só teriam um astronauta em órbita em fevereiro de 1962, quando John Glenn deu três voltas completas em torno da Terra.

Mais em: cienciaecultura - wikipédia
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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Alexandre, o Grande - Sarcófago
Davi Holanda

Alexandre, o Grande - Sarcófago

O Sarcófago de Alexandre, o Grande / Imagem da Internet
"Uma tumba agora basta àquele para quem cujo mundo não era o bastante" — Alexandre em seu leito de morte.

Após uma campanha de conquista sem precedentes na História, quando conquistou tudo e todos que seus olhos puderam enxergar, Alexandre da Macedônia, sem jamais conhecer a derrota, acabou por ser definitivamente derrotado durante a paz, na Babilônia.

Alexandre, o Grande, assumiu o comando do exército aos 20 anos de idade, nunca perdeu uma batalha e morreu antes de completar os 33 anos, deixando um vasto império que partia da Europa à Índia, na Ásia, e que somava as terras do Egito e Afeganistão. Sua morte decorrente de uma misteriosa febre ainda hoje levanta questionamentos. 

Alexandre, morto em dia 13 de junho de 323 a.c., foi inicialmente enterrado em Alexandria, no Egito, e atualmente é considerado o maior conquistador da Antiguidade e um dos maiores da História.

Mais em: Wikipédia

Fontes:
CAWTHORNE, Nigel. Os 100 Maiores Líderes Militares da História. trad. Pedro Libânio. Rio de Janeiro: DIFEL, 2010.


CUMMINS, Joseph. As Maiores Guerras da História. trad. Vania Cury. Rio de Janeiro: Ediouro, 2012.
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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O primeiro submarino da História, 1775.
Davi Holanda

O primeiro submarino da História, 1775.

Foto: © Royal Navy Submarine Museum
Conhecido como Tartaruga por lembrar o casco do animal, foi utilizado durante a guerra de independência americana, no final do século XVIII. Havia espaço para apenas uma pessoa e conseguia permanecer embaixo d'água por poucos minutos.

Ainda assim, foi imprescindível durante a guerra e foi o protótipo do submarino moderno.

Mais em: Wikipédia
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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Convair, o carro voador, 1946
Davi Holanda

Convair, o carro voador, 1946

National Geographic / Consolidated Vultee
O ConvAirCar foi um protótipo criado na década de 1940 que carregava o sonho do ser humano de unir a paixão por dirigir com o desejo de poder realizar voos particulares por qualquer um. 

O primeiro protótipo do Convair Model 116, fez 66 voos de teste. O carro tinha motor de 130 cavalos e chegava a 177 km/h em voo e 100 km/h em terra. O plano inicial era a produção comercial de mais de 100 mil unidades. Mas em um dos testes da segunda versão do carro voador, o Convair Model 118, foi preciso fazer um pouso forçado e o veículo ficou destruído. O projeto foi cancelado logo em seguida.
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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Soldados britânicos disputando corrida de carrinho de mão
Davi Holanda

Soldados britânicos disputando corrida de carrinho de mão


Durante os infortúnios da Primeira Guerra Mundial (1914–1918), tudo que se apresentava passível de diversão e entretenimento era válido quando as tropas se encontravam nos seus momentos de descontração.

Na fotografia, vemos tropas britânicas se divertindo ao disputar uma corrida de carros de mãos com “pilotos” vendados, o que invariavelmente acabava em pequenos e incômodos acidentes, mas também em agradáveis gargalhadas. Outras brincadeiras, como corridas de saco, pequenas maratonas, acrobacias, cabo de guerra, eram recorrentes entres os soldados.

Tudo era válido para esquecer, mesmo que apenas momentaneamente, o horror da guerra que até então se apresentava como a mais mortífera e cruel da História.

Referências:
WILLMOTT, H. P.. Primeira Guerra Mundial. trad. Cecília Bartalotti, Myriam Campello, Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
GILBERT, Adrian. Enciclopédia das Guerras: Conflitos Mundiais Através do Tempo. trad. Roger dos Santos. São Paulo: M. Books, 2005.
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